Um estudo realizado com crianças nascidas entre 2015 e 2016 na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, encontrou uma associação entre o tempo de amamentação com o risco de infecção pelo parasita causador da malária.
O estudo analisou os dois primeiros anos de vida de 665 crianças, sendo que foi possível coletar amostras de sangue de apenas 435. Das crianças amamentadas por mais de um ano, 79,8% tiveram menos de chances de serem infectadas.
Os pesquisadores realizaram testes sorológicos para três diferentes antígenos do parasita a fim de identificar a exposição das crianças à infecção.
O estudo realizado sob orientação do professor Marcelo Urbano Ferreira, foi o primeiro a relacionar o aleitamento materno com a proteção contra a malária e ressalta a importância da amamentação nos seis primeiros meses de vida.