Um estudo desenvolvido pela Universidade de São Paulo está mapeando a genética de 100 crianças brasileiras com apraxia de fala na infância.
O intuito é identificar as alterações que levam ao transtorno, que ainda são poucos discutidos no país, e auxiliar em novas opções de tratamento.
Este é um grave distúrbio motor na fala que afeta a habilidade da criança em produzir e sequenciar os sons da fala. A criança tem a ideia do que quer comunicar, mas seu cérebro falha ao planejar e programar a sequência de movimentos da mandíbula, dos lábios e da língua para produzir os sons para formar as palavras.
A pesquisa é uma iniciativa da Associação Brasileira de Apraxia de Fala na Infância (Abrapraxia), entidade criada a partir da união de três mães que têm filhos diagnosticados com o transtorno e criaram uma rede de apoio, em 2016. Apesar do financiamento ser da organização, a USP também ajuda com atendimentos gratuitos.