A Autoridade Nacional de Proteção de Dados divulgou uma nota técnica informando que vai intensificar a fiscalização de farmácias e drogarias por coleta excessiva de informações de clientes, como CPF e endereço.
Segundo o órgão, criado com a Lei de Proteção de Dados, conhecida pela sigla LGPD, os estabelecimentos têm repassado essas informações a terceiros sem deixar o titular ciente.
Segundo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, a coleta dessas informações de forma massiva gera risco de vazamento de dados. A nota técnica aponta que há indícios de coleta excessiva de dados pessoais, incluindo aqueles sensíveis, como a biometria.
A ANPD afirma que vem monitorando as práticas de tratamento de dados pessoais nas lojas desde 2020. Após denúncias de consumidores, o órgão determinou um estudo sobre o assunto , já que as respostas dos grupos farmacêuticos confundiam os conceitos e princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).