Cientistas das universidades Estadual de Campinas (Unicamp) e Federal do ABC utilizaram com sucesso bagaço de maçã para produzir biogás. A pesquisa está inserida na filosofia de “economia circular”.
A maçã está entre as frutas mais consumidas em todo o mundo, tanto in natura como processada em suco, vinagre e cidra, entre outros. Mas os subprodutos gerados pela indústria são geralmente descartados sem qualquer aplicação posterior.
Os resultados mostram um rendimento de 36,61 litros de metano por quilo de sólidos removidos, o que pode gerar 1,92 quilowatt-hora de eletricidade por tonelada de bagaço de maçã. A bioenergia recuperada pela indústria poderia suprir 19,18% de eletricidade e 11,15% de calor nos gastos operacionais do reator.
Assim, os biocombustíveis e a bioeletricidade podem contribuir para as políticas públicas, reduzir o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de gases de efeito estufa procedentes dos resíduos orgânicos.