Transformar espaços degradados em áreas preservadas e produtivas, produzir alimentos agroecológicos e gerar renda a dezenas de famílias: estes são alguns dos benefícios das comunidades atendidas pelo projeto Agroflorestas Urbanas em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Iniciada em 2018, a iniciativa apoia nove unidades produtivas comunitárias que geram bons resultados econômicos, ambientais e sociais para aproximadamente 200 pessoas entre agricultores familiares e voluntários.
Em mais de 32 mil metros quadrados distribuídos pela cidade, são produzidos alimentos saudáveis e plantadas árvores em sistemas agroflorestais biodiversos. Tudo baseado na sucessão ecológica para potencializar resultados e melhorar a qualidade de vida nos espaços urbanos.
É o caso da Agrofloresta do Parque Ciliar do Onça, que fica na região Nordeste do município. Antes o espaço era utilizado para ocupações irregulares e descarte de lixo sobre áreas de preservação permanente, e foi se tornando um ambiente protegido, composto por espécies nativas, árvores frutíferas e plantações de hortaliças.