Uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Fisiopatologia no Envelhecimento (Gerolab) da Faculdade de Medicina, publicada na revista Alzheimer’s & Dementia, observou 1.023 indivíduos com diferentes níveis de escolaridade e também analisou se havia relação entre a ocupação profissional e a cognição.
O estudo, diante da realidade brasileira, destaca que quanto mais escolaridade, maior é a proteção conferida às funções cognitivas.
O investimento e fomento de políticas públicas em educação nos anos iniciais é essencial para a proteção das atividades cognitivas, como linguagem, habilidades de raciocínio, função executiva, entre outras, além da prevenção de lesões cognitivas ao longo da vida.
Além da educação, a pesquisa diz que qualquer atividade intelectual estimulante desenvolve ainda mais a reserva cognitiva, como a leitura, a prática de algum instrumento ou mesmo a atividade física.