Em 2021, o Brasil tornou-se o quinto maior produtor de energia solar, saltando da 9ª posição que ocupou em 2020. O país terminou o ano com cerca de 13 GigaWatts.
As novas adições foram puxadas principalmente pela geração distribuída, quando os painéis fotovoltaicos são instalados no local em que a energia será consumida. O setor residencial foi responsável pela maior parte das contratações, cerca de 77%.
Os dados são do relatório REN21, lançado globalmente na última semana. O relatório compila as informações mais precisas disponíveis sobre investimentos em energias renováveis em todos os países do mundo.
Segundo o documento, a energia solar distribuída cresceu no Brasil impulsionada, principalmente, por um aumento geral dos preços da eletricidade em decorrência da crise hídrica.
Além da geração elétrica fotovoltaica, o mercado brasileiro manteve-se como um dos mais importantes para sistemas de aquecimento solar de água, com uma alta de 28% das vendas neste segmento no ano passado.