Uma jovem estudante de apenas 17 anos desenvolveu um novo tipo de bioplástico biodegradável a partir do buriti, uma espécie de palmeira originária da Amazônia.
Enquanto cursava o terceiro ano do ensino médio, Ana Beatriz de Castro Silva criou três materiais usando diferentes partes do buriti, como a casca, a entrecasca e a polpa do fruto. Cada biopolímero obteve uma resistência, transparência e flexibilidade diferentes.
Com a casca do fruto, Ana Beatriz conseguiu produzir um plástico resistente, propício para aplicação em revestimentos de pisos e paredes. E a entrecasca deu origem a uma textura especial e transparente, parecida com a do acrílico. Já a polpa do fruto foi ideal para desenvolver um biofilme, com película flexível.
Os resultados mostram que a produção do bioplástico a partir do buriti é bastante viável. Sua tecnologia pode ser tanto usada para o desenvolvimento socioambiental como para a criação de alternativas ao plástico para a indústria.