Uma nova enzima que decompõe garrafas plásticas rapidamente foi elaborada por pesquisadores ingleses e norte-americanos.
Chamada de “super enzima”, ela é capaz de “quebrar” o plástico em temperatura ambiente. Os estudos têm como base uma bactéria descoberta em 2016 no Japão, que é capaz de digerir o material do qual são feitas garrafas de água e refrigerante.
O aprimoramento da enzima começou em 2018 incidentalmente. Cientistas da Inglaterra e dos Estados Unidos estudavam a enzima PETasa, que a bactéria produzia, com o objetivo de determinar sua estrutura.
No processo, acabaram realizando modificações que potencializou sua capacidade de degradação – versão acelerava o processo em 20%. Agora, a nova enzima “turbinada” pode degradar o plástico em apenas alguns dias.
Os estudos não param e o objetivo agora é descobrir se o processo pode ser ainda mais acelerado. Também está em pauta a possibilidade de combiná-la com enzimas degradantes do algodão para reciclar tecidos mistos, já que a reciclagem de fibras combinadas ainda é bastante complexa.