Um grupo de cientistas da Universidade Federal de São Paulo conseguiu extrair colágeno e biossílica de esponjas marinhas e com eles desenvolver uma membrana para reparo de queimaduras.
Os produtos estão em diversas fases dos testes pré-clínicos. O colágeno já é um material bastante utilizado em queimaduras, úlceras da pele e como estrutura para enxertos ósseos.
Não há ainda, no mercado, nenhum produto do gênero à base de colágeno marinho, que é fácil de ser processado e ainda é absorvido pelo organismo. Os materiais disponíveis geralmente são muito caros.
Os cientistas extraíram o colágeno da esponja marinha, fizeram a prospecção para identificar o bioativo e realizaram uma série de testes biológicos para comprovar a biocompatibilidade do colágeno marinho e sua capacidade de acelerar o processo de reparo dos tecidos. O resultado vem sendo satisfatório.