Um dos medicamentos mais utilizados contra a doença de Parkinson é o L-DOPA, considerado de custo alto. Para tentar baratear o remédio, pesquisadores do Reino Unido inseriram em um tomate o gene que codifica a enzima encontrada no medicamento.
O estudo, realizado em laboratório introduziu na planta do tomateiro um gene responsável pela síntese de L-DOPA, que compensa o suprimento de dopamina – um neurotransmissor – em pacientes com doença de Parkinson.
A L-DOPA é produzida a partir da tirosina, um aminoácido encontrado em muitos alimentos. Também conhecida como levodopa, a substancia tem sido a terapia padrão-ouro para a doença de Parkinson desde seu estabelecimento como medicamento, em 1967.
Agora os cientistas querem criar uma linha de produção em que a L-DOPA seja extraída dos tomates e purificada para reduzir o custo do produto farmacêutico.