Uma estudante africana de 17 anos, que mora nos Estados Unidos, desenvolveu uma sutura feita à base de beterraba que muda de cor para alertar sobre possíveis infecções após cirurgias.
A ideia inicial de Dasia Taylor era ajudar pacientes cirúrgicos na África a detectar infecções que podem se tornar mais graves, já que o continente tem as maiores taxas de infecção pós-cirúrgica.
O método usa a beterraba exatamente por sua cor avermelhada e roxa e que causa mancha. Dentro do laboratório, notou que o pH da nossa pele é ácido e tem uma média de 5, enquanto uma ferida infectada aumenta esse pH para um nível de 9.
Em laboratório notou que a cor da beterraba muda de vermelho vivo para roxo escuro conforme o nível de pH do ambiente aumenta. O fio da sutura é feito com o suco da leguminosa misturado à algodão-poliéster. Bastam cinco minutos para saber se há um quadro de infecção.