Pesquisadores brasileiros participaram do desenvolvimento de uma inteligência artificial capaz de ajudar médicos a identificarem a hanseníase.
A criação do assistente de diagnóstico contou com algumas parcerias, entre elas o Instituto Oswaldo Cruz. O software foi capaz de identificar a hanseníase como causa de lesões na pele dos pacientes em mais de 90% dos casos em que foi submetido a teste.
Com a publicação dos resultados, os pesquisadores poderão avançar na criação de um aplicativo de celular que futuramente poderá ser usado por profissionais de saúde. A tecnologia combina a análise de fotos das lesões com dados clínicos dos pacientes.
Por meio de um algoritmo que faz o reconhecimento de imagens é possível diferenciar variações sutis de tons, quase imperceptíveis ao olho humano. A precisão é maior quando há também dados clínicos e não só imagens de lesões.