O Manual de Direitos Humanos da Polícia Militar de São Paulo é reformulado para incluir cláusulas sobre a intolerância ao racismo.
O encarregado de rever o manual é o tenente-coronel da PM Evanilson Correa, que afirma que “o racismo está enraizado nas pessoas historicamente e culturalmente e elas não percebem isso”.
A ideia é fazer com que os policiais paulistas reflitam e se conscientizem de que o racismo está presente no dia a dia nas ruas e identifiquem atos discriminatórios próprios e de colegas que possam ser corrigidos.
A revisão do manual da PM, que é de 1998, começou, na verdade, em 2014, e termina agora, num ano marcado por ocorrências polêmicas envolvendo atos racistas. O manual será distribuído e ensinado nas escolas da PM e também será confeccionada uma cartilha de bolso ilustrada, dando dicas mais práticas sobre como os policiais devem agir nas abordagens nas ruas.