Um quadrilátero verde alvo de tantos conflitos ao longo de décadas ganhou atributo distinto nos últimos meses: o de sítio arqueológico.
Com abertura adiada para dezembro, o Parque Augusta se tornou espaço de uma centena de escavações em busca de indícios de testemunhos de uma São Paulo dos séculos passados e até pré-colonial.
As buscas arqueológicas começaram há pouco mais de três semanas. Os poços de teste são feitos a cada 10 metros do terreno, cuja profundidade varia entre 1 e 3 metros, dos quais ao menos quatro seguem preservados por conterem artefatos do século passado.
O principal foco é o muro, cuja preservação parcial está temporariamente determinada após a abertura de um pedido de tombamento. O estudo é realizado por técnicos da Secretaria Municipal de Cultura e 16 beneficiários do Programa Operação Trabalho, de reinserção social.