Na última semana, a Prefeitura de São Paulo abriu edital de licitação para abastecer energeticamente suas unidades de saúde com fontes renováveis. Sob a modalidade de concorrência, as empresas interessadas poderão enviar suas propostas até 10 de fevereiro.
A empresa escolhida será responsável pela implantação, operação e manutenção de centrais para geração distribuída de energia solar. Serão 80 unidades básicas de saúde contempladas.
A geração de energia deverá ocorrer em diversas áreas, de forma descentralizada – podendo ou não serem instalados painéis solares nas próprias unidades consumidoras.
Este projeto pode evitar a emissão de 24,5 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera ao longo de 25 anos. Esse é o tempo previsto para o contrato da Parceria Público-Privada (PPP) vigorar. Também se calcula uma economia financeira de 25% no mínimo.
São Paulo já figura na lista dos cinco estados com maior potência solar instalada e o momento é propício para acelerar a transição energética.