Pesquisadores de três instituições de ensino de São Paulo estão desenvolvendo um novo composto de material que deve inovar a produção de cortinas hospitalares, que são usadas nos setores de Terapia Intensiva para separar os leitos.

Constituído por nanopartículas, o novo produto garantirá a capacidade antimicrobiana e antifúngica, fundamentais para os ambientes em que será utilizado, além de manter suas propriedades físicas e mecânicas para permitir o fácil manuseio.

O estudo, que recebe apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas, da Fapesp, tem mostrado resultados animadores. As cortinas hospitalares têm importante função na diminuição da contaminação por patógenos dispersos no ambiente.

As mesmas cortinas já tinham o efeito retardante de chama. Produzidas a partir de uma matriz polimérica, o desafio era combinar dentro dessa matriz diversas cargas que dão propriedades especiais ao material. Após muitos testes, o projeto conseguiu manter todas as funcionalidades.