As crianças que passam mais tempo brincando de forma aventureira têm menos sintomas de ansiedade e depressão. É o que revela um novo estudo da Universidade de Exeter, do Reino Unido.
A importância do brincar para o desenvolvimento infantil é tema de diversos estudos e a pesquisa realizada buscou aprofundar-se em um ponto específico: o impacto das brincadeiras que propiciem “aventura” na saúde das crianças. Aqui entram atividades como subir em árvores e andar de bicicleta.
O estudo questionou os pais sobre com que frequência seus filhos se envolvem em brincadeiras “emocionantes e excitantes”, ou seja, onde eles podem sentir algum medo e incerteza. A descoberta foi que as crianças que passam mais tempo brincando ao ar livre têm menos “problemas de internalização” – caracterizados como ansiedade e depressão.
Um aspecto interessante é que a pesquisa buscou investigar sobretudo o efeito do lockdown. Descobriu-se, por exemplo, que as crianças com mais brincadeiras na natureza tiveram uma resposta mais positiva durante a primeira fase de confinamento. O resultado mostra que é urgente soluções que garantam espaços naturais para que as crianças convivam.