Muitos acreditam que a criatividade é uma exclusividade das pessoas mais jovens. Porém, um estudo realizado nos Estados Unidos de 1976 a 2017 com depositantes de patentes, mostra que as invenções deferem de acordo com a idade do inventor. A produção é maior após os 50 anos.
A pesquisa se voltou a inventores, mas vale para a criatividade em geral. Quando se fala em criar, as pessoas continuam produtivas até a terceira idade. Neste período examinado foram mais de 3 milhões de patentes registradas.
Ao examinar a idade de mais de um milhão de inventores, os pesquisadores puderam constatar que a atividade criativa muda com a idade. Os inventores mais velhos são mais propensos a se fundamentar em seu conhecimento e experiência e construir novas aplicações a partir de invenções passadas. A isso, os psicólogos chamam de inteligência cristalizada.
Os inventores mais jovens, por sua vez, são mais propensos a apresentar patentes voltadas para o futuro, e se fundamentam no raciocínio abstrato e em novas soluções de problemas. Esta é a chamada inteligência fluida.