Uma pele em formato de mão que pode ser puxada como uma luva. É o que bioengenheiros estão testando em um material artificial, em 3D, para facilitar o trabalho de cirurgiões.

O método permite uma cirurgia mais rápida, com melhores efeitos estéticos e menos sutura. O formato nada usual torna mais fácil para os cirurgiões no futuro enxertar a pele personalizada nas vítimas de queimaduras.

Os bioengenheiros da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, dizem que transformar células da pele em formas tridimensionais complexas em experimentos é um primeiro passo inovador. A cirurgia é mais rápida e a recuperação também.

Atualmente, a pele projetada vem em pedaços planos que, como papel de embrulho, podem ser difíceis e demorados de costurar em torno de uma parte do corpo de formato irregular, como uma mão ou um pé. No futuro, os enxertos poderão ser feitos sob medida a partir das próprias células do paciente.