Pesquisadoras do Instituto de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram um trabalho destinado à produção de alimentos derivados do coco de macaúba — fruto encontrado, principalmente, na transição entre os biomas do cerrado e da mata atlântica.
Em parceria com colegas das universidades federais de Ouro Preto e Viçosa, as equipes desenvolveram, respectivamente, uma cocada e um extrato aquoso da amêndoa. A partir daí foram desenvolvidos produtos de panificação, como bolos e cookies. A amêndoa da macaúba é rica em fibras e lipídeos de boa qualidade.
Os produtos de panificação, fabricados por uma associação que reúne 16 agricultoras familiares, foram destinados à merenda escolar. Com a proposta, criou-se uma alternativa mais saudável para a alimentação nas escolas e uma nova fonte de renda para as famílias.
A iniciativa contou com a parceria de empresas privadas, no fornecimento da macaúba, no ensino do cultivo e coleta do fruto e na extração do óleo da amêndoa. A amêndoa da macaúba é rica em fibras e lipídeos de boa qualidade. A partir do óleo, originou-se a farinha que deu origem a produtos mais saudáveis.