Pesquisadores do Instituto de Ciência de Portugal estudam a relação dos rins com a malária e afirmam que a saúde desses órgãos tão vitais podem ser o fator decisivo no tratamento da doença.

Isso porque, o tomar as rédeas da reciclagem do ferro, os rins impedem que o corpo sucumba ao parasita invasor. Essa é uma implicação importante para o prognóstico dos infectados e para o desenvolvimento de terapêuticas mais dirigidas.

Em condições normais, o sistema imunológico reciclaria o ferro liberado dos glóbulos vermelhos deteriorados ou envelhecidos para formar novas células. Mas este sistema é facilmente saturado quando há uma destruição em massa, como na malária.

A descoberta do papel dos rins em infectados com malária sugere que rins saudáveis e outros caminhos para a reabsorção do ferro pode ser um indicativo de um bom tratamento. Para que os rins brequem a anemia, seria preciso restabelecer o circuito do ferro e o número de glóbulos vermelhos.