A castração cirúrgica de animais domésticos machos é comum entre bichos que têm donos. Mas, para animais de rua, ela não acontece, e a reprodução sem controle acaba se tornando um problema de saúde pública.
Buscando solucionar essa questão, uma pesquisa envolvendo as universidades de Brasília, a Federal de Goiás e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Nano-biotecnologia, está testando a aplicação de uma técnica de castração não cirúrgica.
Semelhante a um procedimento utilizado com sucesso em tratamento de câncer, a técnica é chamada de magnetohipertermia. Os testes já envolveram camundongos e gatos, agora estão sendo adaptados para cães.
A inovação foi patenteada pelas universidades federais de Brasília e de Goiás em 2020, e as primeiras análises já foram publicadas na revista internacional Pharmaceutics.