Uma pesquisa feita com 1.183 médicos dos Estados de São Paulo e do Maranhão mostrou que os diversos usos da telemedicina, utilizados durante a pandemia, devem permanecer no sistema de saúde brasileiro.

O estudo demonstrou que a tecnologia trouxe muitas vantagens, mas que é preciso regular e monitorar. Para determinados usos e especialidades pode haver perda de qualidade com o on-line. O artigo é resultado de um estudo maior, que analisa o impacto das crises econômicas na saúde e busca soluções.

A telemedicina é um conceito mais amplo do que as consultas on-line. Entre os seus múltiplos usos estão reuniões com equipes multidisciplinares para a tomada de decisão de tratamentos, treinamentos de profissionais de saúde, divulgação de novos protocolos clínicos e as teleconsultas.

O inquérito mostrou que a telemedicina foi mais frequentemente utilizada para conectar profissionais na discussão de casos clínicos (55%), em reuniões de serviço (48%) e na capacitação e atualização de conhecimentos (40%).