As mulheres estão cada vez mais ocupando cargos importantes e desempenhando papeis de destaques. Isto está ocorrendo em diversas áreas da sociedade e é um acontecimento mundial. A rapidez com que isto está acontecendo tem trazido o maior desafio para as mulheres: A liderança feminina.
Por outro lado, existe algo que está impulsionando todos estes acontecimentos e abrindo espaço para as mulheres terem e chegarem ao destaque de forma global. Penso, que agora estamos vivendo num novo momento, num novo ciclo de tempo, em uma nova era do feminino.
Esta nova era tem trazido às mulheres a oportunidade de um novo olhar para as velhas “coisas” e um sentido maior sobre o feminino, sobre a liderança feminina e sobre a missão do feminino. Esta nova era é a era do retorno do feminino a sua origem, a sua missão. Mas para isto, as mulheres precisam acompanhar esta aceleração, pois são elas que dão visibilidade ao feminino na sociedade, pois na natureza isto é natural.
Por milênios a mulher foi comandada pela força masculina e acreditou que não tinha lugar no mundo das ideias, da inteligência, da capacidade de expressão, do prazer, enfim do existir. Acreditou que era inferior e que sua missão no mundo era apenas a de engravidar e parir filhos e de permanecer no mundo doméstico. Desta forma, acreditou que a força feminina era menos e inferior a força masculina e que de todas as formas seu papel era a de estar atrás do homem e de lhe dever obediência.
Para esta nova era do feminino é preciso que exista a nova mulher, aquela que reconhece o feminino como sendo uma consciência.
As religiões também contribuíram muito para determinar o lugar e o papel da mulher na sociedade. Segundo várias, a mulher aparece totalmente submissa ao homem e exercendo sempre um papel de menor importância ou até mesmo inexistente se comparado ao poder do homem.
A mulher através dos tempos chorou, sofreu repressão, tortura, maus tratos, desigualdades mas, lutou, cresceu e hoje está frente a maior missão de sua existência como ser feminino: “A missão de reaprender o que é ser mulher e assim, recolocar o feminino no seu lugar de origem: a liderança natural”.
Para esta nova era do feminino é preciso que exista a nova mulher, aquela que reconhece o feminino como sendo uma consciência, que reconhece os valores do feminino e que desenvolve sua consciência a partir desta origem. A nova mulher aprende a partir da visão feminina a ser líder de si mesma e das dimensões em que atua. Desta forma a nova mulher é aquela que de fato é a força feminina e é comprometida com a missão do feminino.
Mas para isto é necessário desconstruir as crenças e os valores que são contrários a mulher e ao feminino. É preciso desconstruir os velhos modelos masculinos de referências. A mulher ainda é um “resultado” de tudo que aprendeu, ou seja, da educação masculina, pois a mulher nunca foi educada a partir dos potenciais femininos. Ainda desconhece o que de fato é “ser” mulher e não somente “ter” um jeito de ser mulher.
O caminho é longo, mas o destino é certo. A mulher precisa descobrir o que ficou oculto por milênios sobre o feminino. A mulher hoje precisa querer muito mais que simplesmente permanecer numa origem que não é a sua. A mulher precisa se desenvolver no seu verdadeiro potencial e querer ser a nova mulher e poder manifestar seus talentos a partir do próprio feminino.
O tempo de submissão já acabou. O tempo de consultar a opinião masculina sobre o que é de origem feminina acabou. A mulher conquistou o direito de exercer o ser mulher e manifestar o empoderamento feminino.
Para você que é a nova mulher o melhor desta nova era!
Por Ramy Arany