O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro de Autismo (TEA), é uma condição de saúde caracterizada por alterações na comunicação, dificuldade — ou ausência — de interação social e mudanças no comportamento, sendo geralmente identificado entre os 12 e 24 meses de idade.
Em 2007, a ONU declarou 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a cor escolhida é o azul, por haver — em média — 4 homens para cada mulher com TEA.
O símbolo do autismo é o quebra-cabeça, que denota sua diversidade e complexidade.
É importante ressaltar que o autismo não é uma doença, mas sim um mundo diferente de se expressar e reagir, e que, apesar de não ter cura, não se agrava com o avanço da idade.
Quais são os sinais?
Pessoas com autismo podem apresentar algumas características específicas, como manter pouco contato visual, ter dificuldade para falar ou expressar ideias e sentimentos, ficar desconfortáveis em situações sociais, não se interessar por outras crianças, girar objetos sem uma função aparente, também podem apresentar comportamentos repetitivos, como ficar muito tempo balançando o corpo.
Além disso, pessoas com autismo podem ter dificuldade para dormir e apresentar nervosismo ou agitação frequentes. Estes sinais podem ser tão leves que algumas vezes acabam passando despercebidos, mas também podem ser moderados a graves, interferindo no comportamento e na comunicação.
Ao perceber os sinais, é aconselhado passar por uma consulta com um neuropsicólogo ou psiquiatra, para ser feita uma avaliação adequada.
Causas do autismo
As causas do autismo ainda não são totalmente conhecidas, no entanto, estudos mais atuais sugerem que alguns fatores são os principais relacionados com o desenvolvimento do transtorno, são eles: Doenças genéticas; Causa hereditária; Fatores ambientais (gravidez de alto risco, pais com idade avançada, consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, medicamentos ou drogas durante a gestação, ou baixo peso ao nascer).
Tratamento
Há uma grande importância de se iniciar o tratamento quanto antes — mesmo que seja apenas uma suspeita, ainda sem diagnóstico. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico e iniciado o tratamento, maior a chance de melhorar a qualidade de vida e autonomia da pessoa.
O tratamento com psicólogo com mais evidência de eficácia, segundo a Associação Americana de Psiquiatria, é a terapia de intervenção comportamental.
O tratamento para autismo é personalizado e interdisciplinar, ou seja, além da psicologia, pacientes podem se beneficiar com intervenções de fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros profissionais, conforme a necessidade de cada autista. Na escola, um mediador pode trazer grandes benefícios, no aprendizado e na interação social.