Perdoar é um grande ato de amor; mas não só com o próximo! Conheça etapas importantes desse processo
O autoamor também e colocado à prova quando perdoamos alguém (ou, também, nos perdoamos). Podemos dizer que o perdão é o estágio mais concreto do amor! E, assim como as fases do luto, o processo de perdão também possui suas etapas, sabia?
Mas eu já tentei de tudo e não consigo perdoar…
Sim, você consegue. Talvez, ainda não tenha encontrado o real propósito do perdão, e esteja olhando a situação por um outro ângulo – que não seja o ideal para você nesta determinada situação. Perdoar e pedir perdão é fundamental para que você possa se sentir livre para fazer novas escolhas.
Ao experimentá-lo, você sente, finalmente, a libertação! O perdão nada mais é do que se soltar de algo que lhe “prende” em relação ao passado (ou a algo recente, por que não?) e, ainda, cercar-se de uma onda poderosa de amor e de positividade.
Ah! E é por meio do perdão, ainda, que a gente passa a exercitar os pilares mais sólidos de nossa inteligência emocional; no fim das contas, quando nos apropriamos de sentimentos e de caminhos que nem sabíamos que pudessem existir, nos redescobrimos de uma maneira singela e muito especial.
Ah, mas nada de cobranças ou pressões sobre sua mente, ok? O importante é trabalhar o perdão dia após dia, aos pouquinhos mesmo, sem que isso lhe deixe com sobrecargas emocionais!
E aí? Pronto (a) para conferir quais são as 5 fases do perdão?
1 – Negação
É quando deixamos de admitir que estamos magoados, ou seja, dizemos frases como: “Aquilo não me afetou em nada”, “Esse tipo de coisa não me ofende”. Negar as nossas feridas não vai possibilitar que elas sejam curadas, muito pelo contrário! Essa ausência de “tratamento”, só vai fazer com que elas piorem. Sofrimentos mal resolvidos desencadeiam sofrimentos prolongados – ou permanentes. Por isso, saiba reconhecer quando algo não lhe fez bem e permita-se sentir!
2 – Raiva
Acabamos culpando os outros por nos fazerem sofrer naquele determinado momento. E essa revolta traz consequências para nós mesmos, visto que, para nós, não é viável perdoar alguém sem antes termos descarregado nossa raiva reprimida. Identificar o porquê da intensidade desse sentimento e procurar entender os dois lados dessa situação é um bom caminho.
3 – Barganha
No caso do perdão, barganhar significa que impomos certas condições a nós mesmos em relação a perdoar o outro: “Se fulano (a) não fizer tal coisa antes, não serei capaz de perdoá-lo”. Devemos ter em mente que não precisamos esperar uma atitude do outro para que possamos tomar a decisão de perdoar!
4 – Depressão
É quando passamos a reconhecer os nossos erros, sejam eles palavras ditas para ferir diante de uma discussão, ou quaisquer outras atitudes. É como uma “culpa saudável”, na situação na qual nos reconhecemos como seres que podem fazer mudanças ou correções necessárias. Só que temos que tomar cuidado para não permitirmos que essa culpa nos cegue, ao ponto de considerarmos que ela é toda nossa.
5 – Aceitação
O aprendizado veio – ou está a caminho! No estágio final do perdão, somos gratos por aquela situação ter nos mostrado ângulos que não seríamos capazes de enxergar caso não tivéssemos vivenciado aquilo. E, com isso, experimentamos finalmente a onda de gratidão, amadurecimento e crescimento!
Por Paula Santana