Tratamentos para depressão podem alterar a estrutura do cérebro. É o que mostra um novo estudo europeu, que conclui que esses pacientes podem ter a atividade cerebral “religada” em semanas, com a terapia certa.

O estudo foi apresentado em um congresso internacional de neuropsicofarmacologia e aponta que nem todos os pacientes com o chamado Transtorno Depressivo Maior, conseguem reagir a antidepressivos, terapia comportamental e outros tipos de tratamentos nas maneiras convencionais.

No entanto, eles afirmam que o acompanhamento certo, a intercalação dessas terapias e o tempo ideal de aplicação de cada uma delas, pode sim trazer ótimos resultados. O estudo acompanhou 109 pacientes em estágio profundo de depressão.

Todos tiveram o cérebro monitorado por ressonância magnética e apresentaram evolução no quadro do transtorno.

Segundo os cientistas, o segredo está em observar o quanto os tratamentos estão mudando as estruturas cerebrais e não o comportamento dos mais afetados pela depressão.